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O quadro acima dispensa maiores comentários, posto que é dos mais famosos e comentados de toda a História da Arte. O magnetismo que se desprende da tela, pude constatar de perto, foi objeto de uma crônica minha algum tempo atrás. Sobre a obra, em que sobressaem os traços mais marcantes do autor, o sfumato (ensombreamento) e distribuição de luz e sombra, escreveu o poeta Carlos Drummond de Andrade este belo poema minimalista:
O ardiloso sorriso
alonga-se em silêncio
para contemporâneos e pósteros
ansiosos, em vão, por decifrá-lo.
Não há decifração. Há o sorriso.
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